quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não se faz

Sim, eu sei. Isto não se faz. Não se deixam os nossos mais-que-tudo, os nossos magnânimos, dilectos, algodónicos leitores sem notícias durante quatro    l   o   n   g   o   s    dias. É vil, tremendo, sinistro quasi.

Mas sabem lá...É um tal de tentar começar o não começado, de acabar o inacabado, de adormecer com o computador ao colo e assim passar a noite com o pescoço delicado de Zim todo torto e com a luz acesa...Baf. Como descrever-vos esta penúria de descanso, conforto e tempo, gentis entes, tempo?!... Sabeis que as palavras exigem tempo, carecem de lavra, de lábia, do palato que começa nos lábios e desemboca nas polpazinhas ridentes dos dedos que tamborilam...(TAMBOrilam?...), tamborilam aplicadamente as suas metáforas e decomposições dos veios existenciais em que damos por nós. E por onde andaremos, em que mó, em que nó, com que dó? Ah, ah, vamos rir juntos e espantar o FMI e o mundo!

Certo, poderei encontrar-me um pouco febril, por assim dizer, neste meu post à deriva, mas queria muito, precisava e queria muito dizer-vos que senti a Vossa falta e que aqui estou.

AbraZim.

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