sábado, 5 de janeiro de 2013

500º post!

 
Eis o quingentésimo (sim, fui à Wikipédia para ver como era isto) da Alegoria da Primaverve, o meu devaneante blog onde escrevo há quase um ano e quatro meses. Confirma-me a experiência o que esperava, ainda que com graduais - e deliciosas - supresinhas: um blog de acesso modestíssimo, de que gosto (muito), que conquistou o interesse de leitores diletos e maravilhosos como Vós e que é, por si só, uma vertente de inspiração para praticar o único exercício físico de que gosto realmente: ballet em pontas das polpas digitais. Também gosto de nadar, mas trata-se de outra realidade, e aqui na Alegoria não metemos água...
 
Para assinalar este número, uma mensagem em destaque.
 
Como todos sabem, tornei-me vegan há pouco mais de um ano. Dizer que sou 100% vegan não seria exato, muito poucos o serão. O limite dessa plenitude, que muito lamento, pretende-se com o facto de haver medicação essencial que contém lactose ou outros componentes de origem animal. No mais, faço todos os esforços para que tudo o que uso obedeça fielmente ao princípio vegan, desejando que em breve mais alternativas surjam. Descansaram-me o suficiente as boas conversas que tive com vegans mais experientes, e as leituras do site da Sociedade Vegan, especialmente a parte em que referem que não está em questão o caráter absoluto, o 100%, mas o melhor que realmente se possa fazer. É esse o limite, o da exequibilidade razoável para a saúde, que pretendo seguir, e no qual apoio o meu veganismo. Não podem calcular a alegria que sinto quando percebo que alguém mais próximo fica atento, pesquisa, demonstra acarinhar o desejo de mudança do seu estilo de vida para um nível em que o sofrimento dos animais não humanos possa ser diminuído ou erradicado. Cada passo nesse sentido é valioso.
 
A todos Vós, queridos leitores, peço-vos que, neste início de ano em que certamente tantos bons desejos terão formulado, que permitam ao vosso pensamento e ao vosso coração as perguntas: "É certo matar animais para comê-los? Tenho esse direito? Por que razão o faço? Há alternativas?" Estas formulações são cruciais para arredarmos preconceitos e respostas "a jeito". Permitam-se navegar aventureira, sinceramente neste tema. Permitam-se estas perguntas à vossa consciência. É um pedido, mas sobretudo um voto.

Obrigada pela companhia e participação!



6 comentários:

Imperatriz Sissi disse...

Parabéns pelo óptimo trabalho, pelo espírito e bom senso. E um muito obrigada pela excelente companhia! Beijinho, valente Lady Tamborine!

Tamborim Zim disse...

Muito obrigada querida Imperatriz Sissi! É um prazer estar na tua companhia tb, e do teu delicioso Imperatriz. Beijinhos :)

Anónimo disse...

Parabéns, Tamborinzim. que os números se multpliquem e multipliquem nas tuas belas palavras. "Conta-me uma história?", pede um menino já grande encostado a uma árvore repleta de folhas e pássaros.

Tamborim Zim disse...

Q linda imagem principesca (n é?)! Muito obrigada, e por toda a companhia:)

Lady Lamp disse...

Ohh fico sempre angustiada com essas perguntas, mas que coisa. Tamborim, o teu nome devia ser Grilo Falante. :D :*

Tamborim Zim disse...

ahahahah Minha Lamparina azougada, eu te digo!!! :)