sexta-feira, 31 de maio de 2013

1 de Junho, pela travagem da desgraça

Hora de falarmos

 
É claro que a troika não é, em si mesma, a culpada dos grandes males. Mas todo o sistema que a enquadra e legitima, sim. Havendo juros agiotas, e uma total ausência de sensibilidade quanto à economia de um País e à dignidade da sua população, há que travar. Travagem a fundo, eis o que acredito ser necessário neste momento mais uma vez crítico, uma vez mais dramático.
 
É por isso que a manifestação de amanhã com caráter global e reprodução em várias cidades europeias tem o meu apoio. Lá estarei.
 
Têm alguma coisa a dizer? Esta é uma excelente oportunidade. "Tomemos as ruas!"

Aqui há gato

- Chamaram?

Contra as trocas da troika. A favor de pagar o que é devido, mas com tino. Pelo gato. Contra os gatos (governamentais). Por todos os sencientes (isso inclui os políticos n'est-ce pas?). Pela gata. Contra a gataria-asma.

As incoerências miam, também têm liberdade de expressão.

domingo, 26 de maio de 2013

Utilidades que a idade traz

Obviamente que se trata de utilidades que não deixam de nos dar algumas dores de cabeça. Não é isso que se passa, contudo e igualmente, com a exótica da caixa de ferramentes com coisas inomináveis - mas de estratégica precisão na hora de atuar?
 
Eh bien, dentre essas jóias que o tempo à face do Planeta traz conta-se, pelo menos no meu caso, um cada vez maior ausência de receio do ridículo. Do efetivo ridículo, ou do ridículo que os outros possam identificar em nós.
 
Por outro lado, há também uma falta de paciência para o ascetismo absoluto, para a rigidez angulosa, e uma inversamente proporcional capacidade de sabermos o que não estamos para aturar nos outros. E, já agora, em nós.
 
As rugas haviam de ter alguma compensação. E os pneus. E as estrias. E a celulite. E... Ok.

Música por todos os lados

Nina Becker

Thaís Gulin


Juarez Moreira e Nivaldo Ornelas

Toninho Horta

Lenine

Lenine

Lenine
(Fotos de Zim)
Lenine canta A Rede
 
 
Mavioso leitorado, tem sido um tal desfilar de música, de tantos pontos diferentes do Brasa, que é difícil comentar muito cada concerto. Deixo, assim, um registo fotográfico curto mas intenso das aventuras musicais dos últimos dias.
 
E também uma das minhas canções preferidas do Lenine que, para além de toneladas de talento e charme, trouxe ontem consigo uma primorosa banda nórdica. Refulgiu! Hoje canta novamente às 18h, no Espaço Brasil.
 


O povo foi para a rua para o governo ir p a lua!



 
Não sendo sindicalizada, apoio sem restrições todas as manifestações justas, e ainda bem que há sindicatos, mesmo com as suas limitações.
 
Ontem muito povo foi para a rua, a Diva incluída, e a mensagem foi muito simples: Governo...rua!
 
Quem for contra a miséria deve manifestar-se de alguma forma.

Uma noite de casa de horrores

...ou parte dela.
 
Tenho, desde já, de aqui deixar in loco que cada vez mais me é detestável comer fora. Os serviços são nefandos, desadequados, rústicos do pior dos modos. As comidinhas, um enjoo e uma falta de imaginação absurda. Desculpem mas o nosso dinheiro tem poder. Recuso-me contribuir mais para a propagação da estupidez e da inépcia da espécie.
 
Num total de três pobres alminhas, hoje fomos tentar jantar adivinhem onde? Ao LX Factory, apenas porque lá existe o nosso querido Espaço Brasil e havia concerto do Lenine (que salvou a noite). No primeiro restaurante onde decidimos arriscar, Mesa, fomos conduzidas à tal mesona gigante, na qual a pessoa que ficou à cabeceira teve como brinde uma cadeira tão alta que a desproporção dessa altura em relação à mesa era simplesmente ridícula. Isto para já não falar no facto de, para rentabilizarem cada milímetro, porem as pessoas com os pratos quase em cima um dos outros. Pedimos solução, que tardou. Ai, é o conceito e tal. Fuck off para o conceito. Desistimos.
 
No segundo restaurante, Cantina LX, acontece uma cena desagradabilíssima, em que um empregado idiota (cozinheiro ou agente pateta de ligação com a cozinha) respondeu com um ar de enfado enojado à colega que lhe perguntara, a meu pedido, se um dos pratos vegetarianos tinha ingredientes de origem animal. Sigo a cena, rodo a baiana, ele que estava a falar com a colega e não comigo, quase tipo "Não te metas pá", eu "Quero falar com o chefe", ele "O chefe sou eu". Chamei-lhe desprezível e a criatura riu. O dele está guardado, reclamações feitas via Facebook e e-mail. Bom, claro que também não jantámos aqui.
 
Terceira rentativa, já exauridas, com fome e exasperadas com tanta estupidez junta: Café na Fábrica. Ai, ui, que cozyzinho. Abstruso é a palavra. Para além de no início da  noite as criaturas, sem sal algum e a modos que meio zombies, não terem montes de coisas, esperámos quase 50 minutos - 50 minutos, repito-, por três tostas. Ao cabo desse tempo, e após justa averiguação, concluímos que apenas uma tosta fora feita. Também, parece que só tinham uma torradeira e pequena... Dinheirinho para cá de novo, desistência, saímos.
 
Como calcularão, e ainda por cima depois de um dia de luta na concentração da CGTP, da qual também darei nota, estava esfaimada e fui para o concerto quase a gatinhar.
 
Expliquem-me como é que podemos conviver com esta anormalidade, com esta gente espúria, com esta gente inepta, que devia estar desempregada e dar lugar a quem quer realmente servir bem e com aprumo? O meu dinheiro, servicinhos quejandos, cada vez verão menos! Amo comer em casa, amo, amo, amo.

sábado, 25 de maio de 2013

A Belém!

 
Devemos estar quando é preciso, onde é preciso. E precisamente hoje é preciso, é preciso, é preciso!
 
 
Estimadíssimos e algodónicos, hoje teremos de ser afiados e resilientes: todos a Belém mandar este desgoverno para o único sítio onde deve estar: para fora do poder.
 
Ra-ré-ri-ró-rua.
 
Pela dignidade, pelos direitos, pela Constituição da República Portuguesa, que lembra uma vaca a ser estuprada constantemente por máquinas para gerar leite - no caso, gerar "soluções" impossíveis arrancadas a ferros e à custa de muito desespero.
 
A Belém! Eu vou e levo o meu cartaz.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sueli Costa

Sueli Costa canta Sabe de Mim


Ontem foi a vez da serenidade brilhante e sedosa de Sueli Costa. Há muitos anos que a conheço como compositora de temas tão emblemáticos quanto Jura Secreta, mas desconhecia que cantava. Quase a fazer setenta anos, Sueli chegou, vaporosa e ao piano, e com uma presença suavemente cativante seduziu a pequena plateia.

Os seus músicos e a convidada Fernanda Cunha (sobrinha de Sueli), juntaram-se a um show intimista, sossegado e encantador.

Voz e instrumento

Renato Borguetti e quarteto

Renato Braz e Nelson Aires
(Fotos de Zim, telemóvel de 1932)
 
Primeiro, Renato Borghetti entra de acordeão em punho com o seu quarteto. Progressivamente, o público foi sendo tomado de alegria gaúcha e o desfile de temas convenceu sem restrições. É também por isto que tanto gosto do espírito do Espaço Brasil, com artistas menos conhecidos a poderem vir, e nós a poder vê-los.
 
Logo a seguir, uma voz de anjo que em tanto me lembrou a do Milton Nascimento, mas do branco Renato Braz, que delicadamente se vota a atacar notas com uma marcante cientificidade. Nelson Ayres acompanhou ao piano, e deram-se também momentos bonitos.

Viva a MPB. O luxo da MPB. A infinita beleza da MPB. A leveza e a magnitude. Da MPB.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O triste fel de Miguel

As diatribes de Miguel Sousa Tavares cada vez nos surpreendem menos. Como aqui já tinha dito, sempre o considerei um "bon sauvage" até se ter saído com a tremenda infeliz barbaridade de apelidar de incultos, ignorantes e pérolas quejandas os opositores à tourada.
Hoje, em pleno noticiário, no seu doutoral comentário, MST voltou a exceder-se em estultícia pretensamente iluminada. Foscamente iluminada. Considera o jornalista-escritor-solene palrador que o que é normal para uma criança é ter "um pai e uma mãe, o resto são remendos", referindo-se à co-adoção por casais homossexuais, perante o olhar constrangido de Clara de Sousa. A não ser que se invoquem motivos religiosos, e aí sabemos que nos encontramos sempre noutro tecido de argumento e noutra linguagem, considero que qualquer argumento anti adoção, casamento, união, factologia gay, etc., carece de argumentos racionais.
Ora, considerar que as pessoas do mesmo sexo são capazes de estabelecer vínculos maritais entre si, de construir famílias e de planificar o respetivo alargamento, o que obviamente defendo porque sou civilizada, não é compatível com a subalternização desses vínculos, afetos, vontades e famílias relativamente ao mesmo tipo de construções, mas em hetero.
Por que brilhantíssima razão hão de homens e mulheres casados ou com vidas em comum ser "remendos" na vida de uma criança? Por que ignota sorte há de um casal heterossexual oferecer mais equilíbrio, força, proteção, saúde, criatividade, amor, disciplina, do que um casal homossexual? Em que pedaço em aramaico do DNA está esta revelação inscrita, apenas decifrável por certas alminhas escolhidas?
Mas, sabedor, adianta Miguel Sousa Tavares na sua argumentação ignara que ele muito bem vislumbrou que, apesar do que se diz, não é nada dos direitos das crianças que se trata. É, sim, dos direitos dos homossexuais! Diacho! Vejam bem, até se pugna por direitos dos homossexuais, como todos sabemos diametralmente opostos aos da humanidade em geral e da puerícia em particular. Obsceno!
Considero esta postura opinativa de MST triste, irresponsável e pobre. Oca, frustrante e frustrada, sem nada que não preconceito espúrio e insensatez arrogante. Este MST é o mesmo, reparem, que há muitos anos, quando se fez o primeiro (e que deveria ter sido único) referendo sobre o aborto, deu a cara pelo "sim". Nessa altura, vê-se bem que devia estar todo ele apoplético, devotamente entregue aos direitos das crianças, e não das irresponsáveis das mãezinhas e dos paizinhos que assassinam os filhos. Mas hoje, ai, ui, os direitos das ciranças tornaram-se uma coisa tão cristalina e intangível que ao pé destes os homossexuais não são merecedores de viver plenamente a sua humanidade. São apenas seres humanos de segunda, homens e mulheres de segunda, pais e mães de segunda, imprestáveis, e incomparáveis ao modelo "original".
Acorde para a vida MST. Reclama-se de mais alguma humanidade. A razão e os bons sentimentos virão por acréscimo.

sábado, 18 de maio de 2013

Zim explora os genéricos - Ciência Hoje

Mais uma participação minha para a fabulosa Ciência Hoje. Desta vez, sobre os medicamentos genéricos.

Habemus lógica

Então até que enfim perceberam que casais do mesmo sexo também podem ser pais e mães. Viva a evolução das espécies!

Alguma justiça neste mundo absurdo sabe sempre bem.

Benditas algumas FB partilhas

Vejam essa pérola aí ao lado de Manoel de Barros. Inexprimível paisagem.

Crazy meteo - e o tempo que está hein?





Copenhagadas
(Fotos de Zim)
 
Saravá meus pundonorosos, algodónicos e maviosos leitores!
 
Sei que arredada andei, sei que saudades cruéis vos remordem a ponta mais dura do coração. Porém, I'm back. Há vários dias, bem sei, mas cansaços mil impediram o meu gracioso blogar.
 
Pois estive na alta, loura e verde Dinamarca, pela primeira vez. Copenhaga, mais precisamente, com direito a uma visitinha a Helsingor, mais ao norte e aos pés do mar, terra do castelo de Hamlet, que ali está, sumptuosamente só, votado às águas. Copenhaga é agradável e atrativa nas suas cores bonitas, por vezes vivas mas, regra geral, claras. Quase esmaecidas, o que proporicona um aspeto geral de acalmia, harmonia e paz. Aquele silêncio urbano civilizado, que já conhecera na Suíça, voltou a soar. Alguns canais, a Sereiazinha, a luz do dia até às 9 e muito da noite. Bestial, esta última parte.
 
Por outro lado, deu-me para aproveitar mais extensamente a minha estadia fazendo um pezinho na noite, pelo que ouvi algum muito bom jazz ao vivo. O museu de esculturas Glyptotec é uma maravilha, bem como a Galeria Nacional.
 
Agradável. Não deslumbrante, nada arrebatador. Tranquilizante. Engraçado porque me lembrei várias vezes do pintor dinamarquês Hammershoi, com os seus interiores límpidos, quase diáfanos, e depois acabei por ver vários quadros seus. Achei que a atmosfera serena, clara e plana da cidade lhe inspirara a pureza do desenho e a bonomia da luz. A monotonia bonita da paisagem dinamarquesa espelha-se de certa forma, na homogénea capital.
 
Sou mais onda, sou mais contraste, sou mais terreno acidentado com explosões de montanhas e vales despencados.
 
Mas gostei.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Out of office

Trolley de Tambo
(Foto de Zim)
 
Estimadíssimos, algodónicos, contangiantes leitores, vai fazer-me um bem selvagem arredar-me desta cidade por uns poucos dias, ainda que parcialmente em labor.
 
Rumo ao ponto mais nortenho, até agora, da minha experiência europeia. Depois ilustro.
 
Portem-se bastante bem, e podem sempre deleitar-se com as pérolas antigas da Biblioteca.
 
Beijinhos e abraços, até já!

Esclarecer. Explicar. Não temer

A poetisa - Miró
 
Acreditem em mim. O melhor é clarificar. Deixar luzir até parecer água translúcida. Peneirar os elementos até que a fina verdade apareça. Mesmo que belisque, ainda que aborreça.
 
Depois de um tempinho, tudo volta ao seu lugar. Ou a outro. Eventualmente, melhor. Sim, sou estupidamente otimista.

Tristeza não tem fim

João Gilberto (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
 
 
... mas terá.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Governo para a rua, JÁ !

Por temer a alternativa mais óbvia, tentei dar até agora o máximo de benefício da dúvida ao atual governo. As últimas medidas propostas, reparem, apenas a possibilidade sem vergonha de se propor coisas como a que aqui mencionei ontem, fizeram-me chegar ao meu limite.
 
Perante a ausência de respeito, a frieza liberalóide ao extremo, a impiedade como se encara o envio de montanhas de pessoas para a indigência, só posso desejar do fundo do coração:
 
Governo para a RUA, JÁ.
 
 
Cabe a todos nós não deixar que esta sequência nefasta de factos prossiga. O Tribunal Constitucional vai intervir de novo, e de novo vai chumbar esta vilania. Mas ainda antes disso, nós temos de exercer o grande chumbo.
 
Virão outros duvidosos? Virão. Mas neste momento uma travagem a fundo do caminho para onde estão a empurrar o nosso povo é urgente, inelutável, irrefreável.
 
 
Basta!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mais vergonhaça nacional

Gabriel o Pensador brama FDP
 

Esta notícia é do mais aviltante que tenho ouvido recentemente, na sequência deste chorrilho de atrofiamento pátrio. Como pode alguém ou algum sistema justificar que os Funcionários Públicos contratados antes de 2009 e que vão para a mobilidade (e não é bem para receber formação, como disse candidamente o Primeiro Ministro, mas porque estão em situação de enjeitados, fiquem sem trabalho e sem qualquer fonte de rendimento ao cabo de 18 meses, visto que não receberao subsídio de desemprego. As rescisões amigáveis também não serão alvo do referido subsídio.
 
Os contratados após 2009, por sua vez, receberão, caso sejam chamados a sair, indemnizações miseráveis.
 
Isto é mandar milhares de pessoas para a miséria, para a indigência e para a mais crua da indignidade. Eu sou Funcionária Pública (pós 2009), e trabalho para o Estado há muuuuitos anos. E sou Funcionária Pública com um orgulho genuíno. Gosto de sê-lo, gosto de perceber o alcance do meu trabalho, e de perceber o seu contributo, modesto embora, para o País a que sirvo.
 
Esta medida é uma vergonha que não pode, em tempo algum, ser aprovada. Ninguém pode deixar isto acontecer. Digam-me que os Funcionários Públicos antes de 2009 não descontavam para nada! Segurança Social, Caixa Geral de Aposentações, nadica? Isto é roubo, delapidação e filha da putice da grossa.
 
E por isso aqui fica a tal canção do Gabriel que tanto entusiasmo movimento. Não confundir FP com FDP.

Pois que encontrei o Arrumadinho

Hoje achei muita graça ao facto de ter encontrado o Arrumadinho no supermercado.
 
Tinha acabado de pagar e dirigi-me a ele, que estava a fazer o mesmo, e dei-lhe rapidamente os parabéns pelo seu blog, que sigo. Agradeceu, tímida mas simpaticamente. E é ainda mais bonito ao vivo!
 
Em suma, senti-me uma velha gaiteira.

Salve Pensador


Gabriel O Pensador canta Boca com Boca
 

Ontem foi a vez de ver pela primeira vez ao vivo o Gabriel O Pensador, mas no lindo Teatro Tivoli. O carioca brilhou desde o início, juntamente com os músicos e DJ's que levou para animar a festa.

Não me lembro de ter visto tantos fotógrafos reunidos num concerto. Acho que eram mais de 15, cheios de máquinas e visivelmente excitados por ali estarem.

O concerto apresentou o novo CD de Gabriel, Sem Crise, o qual promete. O cantor e compositor, para além de ser um menino bonito bonito bonito, é uma doçura em palco, e de uma simpatia contagiante.

Uma das canções que mais empatia recebeu do público não pertence, contudo, ao novo disco. É já um clássico. Virá a seguir. Por ora, uma deliciosa faixa das novas, mais uma vez a comprovar como a MPB é repleta de parcerias de luxo. Gabriel e Nando Reis.

domingo, 5 de maio de 2013

Quase uma revolução

Amos Lee canta Colors


Vou aqui deixar na caixa de música Alegórica uma canção que não é brasileira mas que, ainda assim, amo e ando a ouvir em repetição quase patológica.

Muito lindo. E com o Keepvid podemos gravar sem gastar gigas. Uuuu.

Portas e a baiana

Ai, ui, agora a taxa sobre o pensionista é que não, agarrem-me que eu isso não admito, agarrem-me, agarrem-me, agarrem-me!.... Estes são os gritos de Paulo Portas.

Às vezes na Aldeia FB

 
 
"Hecatombe na China"? Xinapá, que horror. Pensando bem, é lá com os chineses. Não se põe "gosto", apesar disso, não é?
 
"És a miguxa mais linda e fofa, passa a mais 100 e a mim." Sopra-se, com pressão baixa, ao ver o mimo no nosso belo e elevado mural, mas também não há como não "gostar". Já pagar o mico por reencaminhamento são outros duzentos, por isso o "gosto" ameniza a nossa inação futura. Subrepticiamente, sempre podemos depois "ocultar". Oh, o FB é uma wonderland!
 
Hum, nova foto muito engraçada. Aqui depende do tipo de relação. Se pomos "gosto" pode ser X, se não pomos nada pode ser Z, se pomos o smiley "mona-lísico" sem dizer nada pode ser esquisito.
 
Novo status "relação aberta". "Gostamos"? Não poderão as más arrobas ajuizar que queremos entrar também? Não gostamos e somos os eremitas ressabiados? Pomos o smiley malandrote a piscar o olho, que dá para quase tudo? Sarilho. O melhor é tentar scrollar incólume.
 
Animais massacrados no nosso mural. Guinxamos a maiúsculas "Ó pá tira já isso daqui que isto não é o da Joana, come mas é vegetais, pá!". "Gostamos"? Gostar disso, jamais. Assinar a causa a grande velocidade e depois ocultar a imagem feia é uma opção de grande sensatez.
 
E tantas outras. Uma wonderland!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

De como o hórrido sexy pode ser muito sensual

Isis Valverde

A prova de como nem sempre o que parece é, e que uma deliciosa "vulgarete" de seu nome Suelen (personagem primorosamente interpretada por Isis Valverde em Avenida Brasil) pode esbanjar uma sensualidade desarmante. Não é para todas as que o fazem, nem para todos quantos veem.

Muito Isis!

A suprema virtude de alguns micos

Just like that
 
Mico, micose, quem os não paga? Os portugueses, meus concidadãos, bem sabem o que a sublime expressão brasileira "pagar micos" significa. Até porque acabámos de ouvir o Primeiro a explicar os próximos desconcertos.
 
A natureza humana é sempre surpreendente. Também essa a sua graça, a sua beleza, quando não exaspero. Decerto que, por vezes, há idiossincrasias e  minudências que simplesmente atrapalham. Outras tantas, no entanto, contribuem para o encanto da nossa pequena-grande espécie.
 
Cada vez menos fórmulas matemáticas e cada vez mais casuísticas abordagens se impõem. Sobretudo, sinceras abordagens. Dificilmente o que é absolutamente sincero pode ser mau.
 
Isto para tudo, extra-brilhantes leitores, para tudo.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Os cortes de sexta-feira




Simone canta O Amanhã

Amanhã que o Primeiro falará, desdobrando-se em explicações ora deficitárias, ora inflacionadas, amanhã que perceberemos onde a irrisória quantia de seis mil milhões de euros será cortada nos próximos anos.
 
Amanhã que, ansiosos pelo fim-de-semana, teremos de nos sentar a refletir juntamente com o Primeiro sobre toda esta confusão alarmante.
 
Será, enfim, amanhã, que teremos de começar a preparar também as malas para outras fronteiras?
 
Se eu não ouvisse tanta música brasileira - e se não fora mínima e nada loura -, talvez fosse uma nórdica meditabunda. Como assim não é, a conclusão supra, a soprar sinistras promessas fatídicas, acaba em gingado por me ter lembrado justamente de .... O Amanhã. (Fico, entrementes, como meditabunda latina.)
 
Povo, estamos aí.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O meu novo blog - Consciência Vegan

E ainda no dia 1 de Maio, camaradinhas, aqui vos apresento o meu novo e desejado blog, quase dois anos depois de me ter tornado vegetariana, e cerca de um ano e meio de percurso vegan.

Serei, agora, bi-blogal.

Trabalhador

Seu Jorge canta Trabalhador
 
 
Mais um Dia do Trabalhador se passou e eu cumpri o meu propósito de não fazer qualquer compra. Nem trabalho, obviamente. Exceto, talvez, alguma coisa que se seguirá...
 
... dentro de indeterminados momentos.