terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Lembram-se do PAF? - Súmula balançada de 2013

Próxima paragem?
 
Pois isto nada como dar umas miradelas aos posts que se foram escrevendo ao longo do ano para aclimatar o balanço do cujo.
 
Em geral, gostei mais de 2013 do que de 2012. Mas do acrónimo plenipotenciário PAF (Poupança, Ação e Fruição), que preconizara para o ano agora findo, apenas se salvou a Ação e parcialmente, porquanto no terreno exclusivo do labor, e a Fruição: muita música ao vivo com o advento magnífico no Ano do Brasil em Portugal e de Portugal no Brasil, através dos inesquecíveis espetáculos cheios de cor, luz e som do Espaço Brasil. Saudades já! A confirmação do interesse pelo jazz, ai que bole, e deixa bolar. Muita deambulação europeia, alguns rostos novos de cidades nunca vistas, muitas exposições de pintura apaixonantes, muito boa escultura. O regresso à leitura, com excelentes exemplares, com revisitações e descobertas absolutas. Eia, eia, eia. O regresso langoroso, dado, extático, ao mar! A fruição campestre no Verão e no Inverno. Ter explorado Paris com os meus Pais.
 
Quanto à Poupança, nicles: nem de euros, nem de desgaste. Apenas em certos detalhes muito específicos. Os males do mundo, a falta de cortesia, de ordem, de respeito e de civismo continuam a pôr-me adoudada, e isso não pode replicar-se no vindouro conjuntinho de dias, não pode. Não é o "junta-te a eles", mas o "defende-te do que te aleija a ti". Inventei agora, parece-me que bem. Deceções pesadas, pois que também vieram no cardápio. Sentimentos de esquecimento e de injustiça, de desmotivação irracional. Mas também surpresas delicadas, boas pessoas que se encontram, a iniciação à meditação, a genuína procura de algum adestramento, ainda que com tantos auto-escolhos. O auto é o problema. Posso dizê-lo, porque sequer jamais tentei tirar a carta de condução!
 
Todavia alguma coisa importante começou, uma pequena seletividade, uma pitada de recomeço e de redirecionamento. Proto-ação? Proto-ação comilão? Assim o espero, assim o espero.
 
Ano de muita intensidade em vários momentos, e de demasiada lassitude em aspetos particulares que precisariam de sol, de sal, do A do PAF!
 
Eh bien, nada a fazer (agora), o ano findou. Que o que de bom trouxe se expanda, e que o mau regrida, até se extinguir.
 
Que, de essencial, as grandes felicidades se mantenham.
 
Byezinho 2013, o ano em que tomei banho no mar Báltico... com friozote! ;)

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