sábado, 4 de janeiro de 2014

Prosa de jato



 
- Saudações das águas, leitores de Zim!
(Fotos de Zim)
 
Pois o certo é que a terra não é silente, fala em jorros, conversa por ventos que fazem de enormes arvoredos palhinhas quase a arrancar-se do chão, tantas as voltas que dão sobre o seu exasperado corpo movido a velocidades ingentes. E particularmente a água, essa cantarola, sussurra, grita e manifesta-se, artista ímpar, de todos os modos possíveis. Pling, plong, catarata-mirim através de escadas de pedra dentre muros centenários de pedra, ploaffff, alagamento em pleno chão, raubaumbaummm, a ribeira que se desprende de si, para hegelianamente a si voltar.
 
Último passeio das férias. Água corrente.
 
Não querer ir, mas ter de.
 
A água, o vento, o sol, o céu e a peugada das coisas amadas trazer me ão de volta.

Sem comentários: