sexta-feira, 18 de abril de 2014

O regresso... na TVI !

 
Queridos, desprovidos de mácula, sobejantes de glamour, diletíssimos leitores - eis-me aqui!
 
Tenho de dizer que, relativamente à minha amada Alegoria, me vou sentindo cada vez mais como aquela canção que os Kid Abelha tão bem interpretam: "(...) sou errada, sou errante, sempre na estrada, sempre distante...".  Acresce à ausência o facto do regresso (se compromissos, já sabem, gosto da nossa relação aberta e libérrima), vem com um pedaço de egocentrismo porquanto vos mostra, ao vivo  a cores, a minha participação no programa A Tarde é Sua, na TVI, usualmente apresentado por Fátima Lopes mas, nestes dias, por Iva Domingues. Hiperidrose (suor excessivo) era o tema, e lá fui contar a minha experiência como ex-hiperidrótica. O Doutor Jorge Cruz, que me operou há cerca de sete anos e meio, explicou muito bem as causas da hiperidrose, as implicações da doença e o procedimento cirúrgico. Grande mérito a escolha do tema, pois mesmo pelos vários contactos que recebi desde então fica bem claro que continua a haver muito a fazer pela divulgação desta doença que afeta cerca de 2% da população mundial, e mesmo entre os profissionais de saúde, com destaque para os médicos de clínica geral.
 
 
Espero que gostem e que, se dentre os meus leitores alguém tiver este problema, não hesite em dar os passos necessários para iniciar o processo de cura, ou seja:
 
- Escolha de um hospital no qual a cirurgia simpatectomia torácica videoassistida seja realizada, no setor cardiotorácico.
- Contatar o hospital, dizer a sua área de residência e perguntar se pode inscrever-se lá para a cirurgia, no caso de vir a decidir-se pela mesma. Perguntem também se ainda é necessária a carta do médico de família a pedir a consulta.
- Saber o nome do cirurgião.
- Pedir ao médico de família uma carta a solicitar consulta no hospital e com o médico acima referidos.
- Ir à consulta com o cirurgião, levar todas as questões escritas num papel, e certificarem-se de que ficam todas esclarecidas.
 
Não esquecer:
 
- Não seccionar o gânglio T2, a não ser em casos de hiperidrose craniofacial.
- Procurem cirurgiões com experiência e devidamente credenciados.
 
 
A solução existe!

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