terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feliz 2015!

Ágata

 
Formosos leitores, autênticas ágatas como a belíssima que tão bem ilustra este bilhetinho, já sei o que vão dizer. Que eu saio para comprar chocolates e não volto, que admito, sim, que a Alegoria é errática mas que se espera possa sê-lo um poucochito menos e depois pumba, um ano com menos de 50 posts, o mais despovoado deste blog intermitentis. (Oooops, lá tive de interromper pois recebi SMS com novidades das boas de uma querida amiga...ai, a vida múltipla, a vida surpreendente!)
 
 
Mas voltando ao tofu frio: não é bem como dizem, na verdade o meu coração está sempre convosco. A propósito, tenho de agradecer muito aos resilientes visitantes que continuam a frequentar esta saleta apesar da ausência prolongada da anfitriã: obrigada, muito!
 
 
Espero para o ano ter mais disposição para escrever (voltar a usar o portátil, que o tablet para escrever longamente não dá para mim), para ler, para fazer coisas de que gosto e para descobrir outras novas.
 
 
E por isso vim aqui hoje, desejar-vos um ano novo maravilhoso, embrulhadinho com grandes laçarotes cor de rosa, e que se mantenha no seu decurso o entusiasmo da sua chegada! Recebam-no como um delicioso bombom!
 
 
Muita saúde, paz, amor, e que dê para o gasto!
 
 
Abraços e beijinhos tamborínicos!
 
 
Deixo-vos com este belo poema da Sophia de Mello Breyner Andresen, que li ontem, e que tão bem se adequa a este momento de passagem, sobretudo simbólica:
 
Revolução
 
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
 
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
 
Como a voz do mar
Interior de um povo
 
Como página em branco
Onde o poema emerge
 
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
 
27 de Abril de 1974
 


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O mundo é assim tão pobre?

Muito comovente a história contada pelo outro laureado com o Nobel da Paz, Kailash Satyarthi, interpelado há uns 20 anos por um menino magricelas nos Himalaias: " O mundo é tão pobre que não me possa dar um brinquedo e um livro, em vez de uma arma ou ferramenta?"
 
Parte-nos em vários estilhaços.