sábado, 7 de março de 2015

Sim, sou chata

Quando estamos tristes, ou menos eufóricos, ou mais cansados, ou mais amargurados, ou menos resistentes à vida (por quê resistir-lhe, não deveria ser recebida como delícia?) ou, enfim, tudo isso, parece o sol uma estrela zombeteira, insolente e espaçosa. Invasiva da nossa treva quentinha, da nossa introspeção sorumbática, modelo nu trocista, a encandear-nos a neurose.
 
Nesses dias, prefiro um céu de cinza, em todo o esplendor do seu choro, chuva.
 
O céu azul apanha-nos com a sua crueldade fina, não deixa nada escondido.
 
Às vezes precisa-se de bruma. De escuro. De noite.
 
Assim se foge da luz.

domingo, 1 de março de 2015

Parabéns, cidade mais amada!


Samba do Avião, por Tom Jobim, O carioca, e a Banda Nova


Só liguei para dizer, Rio, que te amo.

Muito!

Faz hoje exatamente 450 anos que Estácio de Sá veio e se fundou a Maravilhosa. Só lá estive duas vezes, mas já a amava antes de pôr um pé.

Beijo o seu chão.