quarta-feira, 23 de março de 2016

A filosofia da chave de fendas

Diletos, o que vale é que o meu fraco encéfalo tem sempre tentações divagantes para se esquecer da sua desgraça.
 
Ontem montava cadeiras e mesa, e entre apertares selváticos de roscas ou lá o que é, e desmanchar de ações, ocorreu-me que, à semelhança das vicissitudes de compor mobiliário, assim vai a vida: com as dificuldades, aparentes ou reais, ganha-se análise, fôlego e exercício; com as facilidades, urge estar sempre mui atento não vá estarmos convencidos que já está e afinal... termos de desaparafusar e repetir.
 
E com esta ideia de alto quilate me resumo ao silêncio contrito.
 
Ah, carpinteiros do meu País, bem-hajam, um grande saravá, sou fã.

2 comentários:

Anónimo disse...

carpinteir@s de todo o mundo
trabalhador@s de todo o mundo

uni-vos

e deixai de trabalhar!

muito bem, a montar móveis e a desmontar o mundo... **
beijim
M.

Tamborim Zim disse...

Sim!!! Viva o folguedo, viva o ócio, viva o far niente q é tudo:) Beijim dama.