terça-feira, 1 de maio de 2012

Estado laico, malaico ou maluco?

Mirem, segue em castelhano - temos mesmo de aprender com os espanhóis!

Eu devia estar a descansar, aliás a roncar. Porque só roncando, companheiros, é que perdemos a consciência e a noção do mundo em cacos por onde andamos em pontas, quais bailarinas desajustadas e mentecaptas, a procurar não furar os pés.

Quis a minha fidelidade ao Sapo que o escolhesse para minha página de abertura ou home page ou lá o que é. E com o que depara a pequena Tamborim, cheia de abafos, comprimidos e inaladores? Ah, é que agora o solo pátrio encontra-se pendente da decisão, leiam bem, do Vaticano, para saber o que fazer aos feriados. Por causa da simetria (feriados religiosos/laicos) e do diacho a sete. Desculpem lá mas o problema carece de explicações vagarosas e mui detalhadas: a que propósito é que o governo de um Estado laico (??) aguarda decisões papais para a prossecusão da gestão dos feriados aqui do burgo livre? Mas estamos em 1200, 1500, ou em 2012, séc. XXI, minha gente? E a República, Afonso Costa, a Constituiçãozinha? Não, não me peçam para não ficar apoplética: quero cabeças. Quero o coração da irracionalidade arrancado pelas costelas. Quero razão, bolas!

Sem palavras para retratar tanta estupidez e tanta latrina. Não estará na hora de um novo big bang?

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