Outambo
Sobre a terra quente
E dentre pomares de fruta
amadurecida
Penso como é bomQue este profundamente iniciático
Som suspenso
De Outono
Nos permita descansar num denso
minutoA ânsia enfeita-se demoradamente
Com vestidos e colares de folhas
recurvadas e secas
As impressões de estio ofegam,
sem estridor, impressas nas madeiras que sustentam o mundo
Enquanto progrido na paisagem
quieta e cheia
De tonalidades díspares (porque é
ainda jovem o Outono)
Bendigo as espessas folhas por
não desperdiçarem a sua fresca velhice
Em limpezas de pele e liftings
E vou ler o Unamuno
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