sábado, 26 de outubro de 2013

A Grande Metanoia

 
 
Querem meu sangue - Titãs e Compª.
 
 
Em dia de manifestação a que por burrice não fui, camaradas leitores, aldogónicos e sagazes compinchas de leituras e devaneios, venho eu própria aqui manifestar-me de uma outra forma. Leiam-me, por favor, toda cheia de cartazes e dizeres na testa, com graffitis gravados no cérebro, leiam-me por obséquio aos berros, porque é aos berros e a expelir cocktails molotov (não pode ser porque sou vegan mas percebe-se a ideia) a 300 à hora que este meu coração já não tão jovem assim mas ainda muito tolo, muito assolapado e muito infrene desfere neste preciso momento.
 
A força de um e-mail, meus amigos, a força de uma mensagem desconexa e desmotivadora! O que pode haver de salvífico na ilogicidade e no despautério!
 
Quando gostamos do que fazemos, a tentação de fazermos mais do que temos de fazer de acordo com o nosso horário (já para não falar nas parcas remunerações), tende muitas vezes a dominar. Trabalhos ao fim-de-semana, fora de horas, stress porque ainda não está como queremos, nem o que queremos, cuidados pelos prazos, e por aí fora, ditam muitas vezes essa omnipresença do trabalho.
 
E depois... Uma vez, outra vez, outra vez... Tau! Mais uma paulada desmotivadora, mais palavras e pensamentos sem fundamento, mais um retrocesso na nossa crença em determinadas instâncias do universo laboral.
 
Por isso, meus queridos, aqui vos asseguro: que se lixe não só a troika, mas tudo o que for absurdo nas nossas vidas, particularmente no trabalho: fora o desrespeito, a incoerência, a incompetência e a irracionalidade. Fora a desmotivação de quem é automotivado pelo seu brio, inteligência, perseverança e seriedade. Basta de tourada! WTF! Chega. E não me apoquentem, e não me pisem. Porque, pessoas, eu reajo. Reagi, reajo e reagirei sempre. Com respeito, mas não sem reação. Read my lips.
 
Trabalho é nas horas certas e no local para isso. No mais, meus queridos...

Out of office .

Sem comentários: