terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Ressabianço ma non troppo

ihihihih
 
Sina (Djavan)
 
 
Isto para início de ano não caía nada mal era uma nesga de céu azul. Êta dias molhados, densos e desconfortáveis! Claro que depois de ver as tragédias que o mau tempo anda a causar na Europa e não só, temos de admitir que a situação aqui não está ainda tão extrema.
 
Mas que é dos planos retumbantes de renovação, reciclagem, viragem, voragem, transformação, ão, ão, ão, ão?
 
Se, como eu, andam transtornados da monita com a intempérie; se feitas as contas concluem que seria tão melhor voltar imediatamente às férias; se estão tentados a achar que a beleza dos novos anos se fica pelo réveillon, esperem, parem. Mirem a fotinha acima. Inspirem e expirem mui, mui lentamente, cinco vezes seguidas. Até pode ser mais. Ouçam os reluzentes Djavan e Caetano, igualmente supra. Sempre supra. Os meus Artistas vivos preferidos dentre todos, com Caetano à frente. Tanto quanto ele, só Tom Jobim. Saudades eternas. Impossível não sorrir muito ao vê-los, tão bons e tão jovens, flores sem vergonha desabrochadas, neste alegre encanto. (E pensar que me lembrei de pôr aqui esta canção por causa da palavra "réveillon", que usei acima. Por si só, as palavras já merecem a viagem.)
 
Se nada disto der certo, mandem um e-mail. Garantimos ativo pensamento sobre o assunto.

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