Ágata |
Formosos leitores, autênticas ágatas como a belíssima que tão bem ilustra este bilhetinho, já sei o que vão dizer. Que eu saio para comprar chocolates e não volto, que admito, sim, que a Alegoria é errática mas que se espera possa sê-lo um poucochito menos e depois pumba, um ano com menos de 50 posts, o mais despovoado deste blog intermitentis. (Oooops, lá tive de interromper pois recebi SMS com novidades das boas de uma querida amiga...ai, a vida múltipla, a vida surpreendente!)
Mas voltando ao tofu frio: não é bem como dizem, na verdade o meu coração está sempre convosco. A propósito, tenho de agradecer muito aos resilientes visitantes que continuam a frequentar esta saleta apesar da ausência prolongada da anfitriã: obrigada, muito!
Espero para o ano ter mais disposição para escrever (voltar a usar o portátil, que o tablet para escrever longamente não dá para mim), para ler, para fazer coisas de que gosto e para descobrir outras novas.
E por isso vim aqui hoje, desejar-vos um ano novo maravilhoso, embrulhadinho com grandes laçarotes cor de rosa, e que se mantenha no seu decurso o entusiasmo da sua chegada! Recebam-no como um delicioso bombom!
Muita saúde, paz, amor, e que dê para o gasto!
Abraços e beijinhos tamborínicos!
Deixo-vos com este belo poema da Sophia de Mello Breyner Andresen, que li ontem, e que tão bem se adequa a este momento de passagem, sobretudo simbólica:
Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
27 de Abril de 1974
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