Às vezes há que rebentar um bocado por dentro, e tudo bem. Trata-se daquele rebentamento hemorrágico e que leva vísceras e ossos. Pior que o da onda, sempre limpa e no seu constante rasgar desvirginante, iniciático. Coisas há que nos partem, não sei se ao meio, se em vários continentes que ameaçam formar mundos novos, países irreconhecíveis, fronteiras intransponíveis, tamanha a dispersão de nós.
Por problemas sérios? Não necessariamente. Mas quando coisas entram dentro, deflagradoras na sua bondade e novidade, no seu poder de se fazerem omnipresentes, dentro do lado esquerdo. A utopia maior, ou melhor, o mais fustigador lugar nenhum é a não vontade, a não coincidência. Normal como normalmente cai a água da fonte, sem se importar e sem plano, sem estética adotada, sem mania, sem decisão.
Às vezes rebentar custa realmente, bombistas de nós, e tudo bem.
É esperar pela ajuda civil.
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