Eu - Olá, tudo bem?
Mim - Tudo óptimo, obrigada. E contigo?
Eu - Bem, grata. Mas...o que é que se passa para não estar tudo ótimo ainda? Já estamos em 2012...Hás de convir que te atrasas um pouco.
Mim - Ah!!!...De facto!
Eu - Quanto ao facto, nada a objetar. Facultativo, pois, porquanto se pronuncia o belo do c, do c...
Mim - Certo! E como adotarás a questão do espectador?
Eu - Bom, para afastar a visão medieva e infernal do espeto, prefiro a tua opção: em vez de espetador, escreverei espectador. Este microssistema linguístico!
Mim - É isso e o micro-ondas. Mas para mim há mais um fator...(vês, isto não funciona, devia ser factor e não fator, porque eu escolho o facto e não o fato de vestir...)...Bom, mais um fator (há-de conseguir-se, perdão, há de conseguir-se) de inquietação.
Eu - E qual vem a ser? De que deceção se trata?
Mim - O facto (ah ah...facto facto facto) de agora os meses do ano se escreverem com a inicial minúscula. Inconcebível! Lembras-te da beleza de Agosto? E mesmo de Janeiro!... Que graça tem escrever agosto ou janeiro ou dezembro? Que desgosto!
Eu - Concordo com a tua mágoa. E sobre esse assunto já delineei uma ação. Em correspondência oficial laboral, ora pois segue com a inicial pequena. Particularmente, projeto escrever os meses com as suas letras maiúsculas, legítimas, soberanas.
Mim - Ai, nem sei já que letras os meus olhos veem. Parece que estamos a redigir em diale...to estranho. Cada vocábulo, cada retificação.
Eu - Com o tempo tudo vai. Atualizar-nos-emos num instante. O nosso intelecto ajudará, dileto Mim!
Mim - Pois, sim, pois sim...
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