Os meus Madredeus |
Quando soube que os Madredeus iam voltar e lançar um novo disco fiquei contentíssima. Tratava-se do meu grupo português preferido, e até surgir o Quarteto Jobim-Morelenbaum não tinham rival nas bandas do Universo. Porém, acabo de ver que regressam com outra formação, e que a cantora não é a inigualável Teresa Salgueiro. Até não desgostei de ouvir o vocal muito retro da nova voz do grupo. Mas para quem ama os Madredeus, aqueles que conheço, com a musicalidade e o espírito que lhes é tão próprio, a ausência de Teresa muito dificilmente será ultrapassada. Dela a voz que redescobria os oceanos, o olhar que cruzava todas as distâncias, o louvor do longe e a carícia da identidade.
Por isto, meus afáveis leitores, tenho para mim que os Madredeus não regressaram - reformularam-se. Tenho pena e ouço a voz diamantina chamar o mar.
2 comentários:
Haja fé que a pouco e pouco desapareçam todos.
Consigo ouvir uma, na segunda já abano a perna e à terceira já estou aos gritos.
Há qualquer coisa ali que não me entra. Incompatibilidade pura e dura.
Paguinha!!!! Q sinistro o seu ensejo!
Amo-os, amo os bons velhos Madredeus - com a sublime Teresa e p q é, p mim, o melhor compositor português, Pedro Ayres de Magalhães.
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