Tom Jobim e Banda Nova em Gabriela
Hum, hum, nada mau. Dizendo melhor: gostei muito desta estreia de A novela, para muitos. As interpretações, claro, "pra ninguém botar defeito". A realização, magnífica. As paisagens, secas e sublimes. Uma vez mais, recordo a pintura seca, de uma gloriosa secura, de Guillaumet. Sim leitor, Guillaumet é estria que arde e que arde vendo-se, a ventar pela tela. Mas a Gabriela, Gabriela.... (ler e escutar em pensamento a voz de seda chique da Gal Costa). Tal como previra, a Juliana Paes está nas suas "sete quintas" - acesa retirante, toda cheia de expressão e totalmente cativante. Até a Maitê, a Maitê, a quem ainda não perdoei o despautério do vídeo deselegantíssimo sobre a tugolândia, está uma perfeita Sinhazinha Mendonça. A cidade de ilhéus, apetecível. A fotografia, tão bonita.
Também me lembro da intentona que foi, para mim, ler Grande Sertão, Veredas. A solidão dos rios, a impiedade da mata.
Saúde à Globo porque faz e deita cá para fora muita arte. Não é tudo, mas não será assim tão pouco.
Gabriela... Outra canção linda inspirada na história é a que fica aí acima. Nunca é demais rever momentos destes do Tom com a Banda Nova. Alegria e beleza infinitas.
5 comentários:
Muita curiosidade pela nova versão!
Viste, Sissi?
Pois aqui em África não passam Gabrielas mas tenho a certeza que há muito boa gente em Portugal que vai agora cedinho para casa para ficar a ver e embasbacar em frente ao grande écran.
Podeia até apostar que já se desenrolam apostas, tipo Sonia Braga 7 - Juliana Paes 12, ou coisa parecida.
Ai Tamborim.....
Tb n é preciso ser muito cedinho, pois começa pelas 22:30... Ah, acho a novela ótima e sigo com interesse pois. Qto aos pontos, bom, a Sónia Braga diz q tb ia muito bem. Ainda hei-de ver a versão original tb.
Ai Pagu...
Gostas pouco gostas.....rsrsrs
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