sábado, 24 de novembro de 2012

As curvas de Copa

Marina Lima - Não sei Dançar (Alvin L.)

 
Chove imensamente e tenho esperanças que se lavem as mágoas todas deste tristonho mundo.
 
Chove e estou dentro de casa, cheia de cobertores, depois de ter dormido com a insistência das bátegas.
 
Chove e lembro-me do meu Rio de Janeiro, penso em Santa Teresa, na beleza dos pés do Rio, da sua nuca, das suas redentoras mãos. Imagino que nunca haja parança no calçadão. Aliás, bem o sei, porque o espiava de noite daquele quarto de hotel.
 
Chove, lembro-me do Rio e na salinha canta, para mim, a explosiva, magna, substantiva, fenomenal Marina. Marina Lima. Há um Hotel Marina - no Rio. Ouço um disco com trinta anos.
 
Leitor, esqueça tudo e acenda o link aí de cima, que é fogueira nesta cena aquosa geral.  Uma canção soberba, soberbamente interpretada (e que não integra o disco a tocar).

2 comentários:

Pagu disse...

Post soberbo, Marina soberba, Rio soberbo.

Da chuva não gosto, confesso, o meu ideal era um mundo sem chuva mas nem por isso menso viçoso. Um sonho, portanto.

Fiquei nostálgica dessa cidade em dó maior.

Sou taradaaaaaaaa pelo Rio.

Tamborim Zim disse...

Eu tbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb.