domingo, 1 de fevereiro de 2015

Com o novo mês, uma coisa realmente boa

Algodónicos, nem sei que vos diga, provavelmente pensais, e com plausível tino, que este ano chegamos aos doze posts (um por mês, cof cof), mas se for para trazer coisas desta qualidade, que importa isso?
 
Foi hoje mesmo lançada uma página no Facebook sobre manifestações/ ações de rua em Lisboa, nestes últimos anos. Anos de espanto, de aperto, de medo, de solidariedades, de divas a marcharem com anarquistas (eu), de desfiles coloridos pelas ruas/rios/gaivotas de Lisboa, no rastro da Utopia, ou de mais qualificadas pistas utópicas. As palavras são armas, são descanso e ouro, voo, navegação, ansiedade, paz e transformação. Se as boas palavras não mudarem este espúrio mundo para melhor, morreremos, mudos, na praia porque, capazes de receber o sopro vivo do nosso sentimento, as palavras podem envolver como nata, encantar o planeta, acordar a Terra, salvíficas, escorrentes, imorredouras.
 
Como vívido registo, digno de uma perspetiva histórica, sobre o que diferentes homens e mulheres proclamaram, esperaram e sentiram nas ruas de Lisboa, em diversas frentes (independentemente da minha posição sobre as mesmas), e continuam a proclamar, esperar e sentir, tenho o prazer de divulgar a página, cujo título evoca a obra e a ideia de Zeca Afonso: Este rio, este rumo, esta gaivota .
 
Passem lá, e divulguem estas galerias de belíssimas fotografias e de vídeos emocionantes.
 
A inspiração também se colhe nestes momentos, nestes grandes e pequenos adventos.

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