A declamar Pessoa
Antónia - Santa Bárbara
Já há muito tempo devia ter saído posta laudatória sobre esta Daminha Atriz que, por tanto acha-la magnética, me fascina há alguns anos.
São José Correia corporiza, mais, carnaliza, todas as ideias associadas à mulher atraente, mulherão, mulher fatal, símbolo sexual, beleza indómita, mulher castigadora, etc. e muito. Mais importante, é uma atriz de quem não queremos afastar o olhar nem por um nano-segundo, e naturalmente que por (ainda) mais motivos do que os acima desfilados. Alia a emotividade à secura, a graça ao quase resvalar para uma certa vulgaridade que não passa de mui ténue ameaça (mas sublime), a profundidade daqueles olhos castanhos desmanteladores a uma festa espaventosa feminil.
Se tivesse de referir a nossa atriz mais hipnotizadora, sensualesca, animalesca, cerebral e intangível, seria São José Correia.
Mais bonita que apenas bonita; puro carisma; puro instinto; raça pura; puro sangue, cocktail de sangue, brasa, frutas maduras. A rebentar mais e melhor com o tempo, Cronos, há esperança.
Uau. Uau. Uau. Onomatopeia? Onomatopaica? Hey there?
Perante o indizível afunilam-se as verves.
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