Nadine Nortier em Mouchette (Robert Bresson, 1967)
Esta noite (bom, a noite de ontem e a madrugada de hoje), vi o desejado filme duas vezes. Seguidas. Simplesmente porque tinha de estar outra vez perante a presença da menina Mouchette (incrível que na realidade já tivesse 18 anos quando fez o papel!), de novo ante a sua face triste, os seus passos definitivos e magistrais. Outra vez diante da sua tristeza, da sua ausência, do seu fado, da sua sombra na rua clara de sol e da câmara de Bresson.
Amei o filme, como compreenderão. Mas mais a ela. A ela, Mouchette.
Pergunto-me quantos mais filmes não teriam sido pontuados por este ingente rosto e por tamanho assombroso talento (génio) caso Nadine Nortier não tivesse nesta a sua única personagem cinematográfica. Gostava de saber por onde anda e agradecer-lhe por esta presença (ainda a palavra) rara. E que me tomou.
2 comentários:
Sugestionado por este post também eu "tomei" o filme e gostei muito :)
Mas q bom! É o imenso valor das partilhas! :)
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