O céu azul e a vida corta sempre mais. A diz-se que prostituta assassinada, tudo é mais próximo em Guimarães. Um dia de sol, as rosas exultam, ou outras, decotadas. E essa, a vida, corta-me sempre mais. Na tábua, na mesa de operações, no dia aberto; um dedo, a artéria, um mamilo, a ponta da língua. Um corte, gigante, uma cirurgia plástica ao contrário. O dissemelhante, o fosso, a aresta, o mundo tolo e ordinário a queimar-me. Viva.
O dissemelhante não precisaria de matar. Em vida.
De matar. Em vida.
2 comentários:
sim, "corta sempre mais" e quando o dizes eu encosto-me a um tronco, a ouvir-te como se falasses de estrelas, viva
vivas
escreves tão maravilhosamente,
M.
Ohhhhhh Amo q penses isso, grata mesmo muito, dal cuore! Poetona.
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