Algures aqui |
Rebolar em nuvens. Foi a frase que ontem me veio ao idear ao regressar a casa, pela meia-noite. A vontade era de autenticamente rebolar em nuvens, na maciez, na brancura, num alívio corpóreo, numa ode incorpórea magnífica. Cheio vazio, indizível fofura. O vento de Lord Outono que finalmente dá uns tons da sua graça parecia querer ajudar o meu intento alado. Sim sim, abri os braços e voei uns 5 metros. Muito fácil o voo outonal.
Mas podem indagar porquê. Porquê a lassidão, a nuvem, o voo? É que esta carcaça, magnânimos leitores, sofre de mal que só tem cura com uns dias de sonos tranquilos, acordares singelos, dias simples. Trata-se de um afamado, concupiscente, vitorioso, enOrme cansaço. Orme, orme, orme cansaço. Orrrrme.
2 comentários:
Ó pá, o fim de semana está à porta, estica-te e esquece-te do mundo.
Pode não ser nas nuvens mas o colchão deve dar para retemperar forças.
Ah! e não me venhas com essas petiquices de Lord Outono! Odeio! Odeio! Odeio tudo que não seja Verão, Primavera, solar, quente, tórrido.
E nuvens?!!! Só vistas de cima, dentro de um avião que em devolva a paz.
Como é possível odiar uma estação tão glamourosa quanto esta? Como, como!...Há almas insensíveis.
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