"A Zim tem a mania não tem?" |
As pessoas são tão estranhas. Eu sei que é outro déjà lu, mas lá que são estranhas, são. Quando pensamos que nos vão receber com alguma frieza e distância, ficamos cativados pela simpatia espontânea. Quando julgávamos que nos iriam fazer uma festa de sorrisos, vemos caras fechadas e de caso. E o mais intrigante é que vêm estas recepções de linhas trocadas, ou seja, de quem menos esperaríamos.
Outro detalhe desajustado: quando alguém nos fala de um modo mais próximo e até amistoso quando está a sós connosco, e praticamente não nos dirige a palavra quando não está. Sempre achei muito feio o modo "duas caras". Faz-me pensar que essas pessoas dependem da aprovação dos outros, regendo o seu comportamento pelo que as pessoas que mais gostam/temem/de quem precisam consideram correcto. Popularmente, esta atitude pode também ser descrita pelo sábio "emprenhar pelo ouvidos". Detesto. Ui. Usem contraceptivos mentais, emocionais, conceptuais, antes de tirar ilações sobre o alheio desconhecido, ó massa ignara!
Cada vez gosto mais e prezo mais a inteireza: na minha relação comigo, com os outros, e dos outros para comigo. Espartilhos, seccionamentos, desconfortos e equívocos...não, obrigada.
E há um perfume de liberdade no ar muito cativante quando se vai sabendo o que se quer, sem deixar de querer descobrir muito mais. Não acham?
2 comentários:
Gostei, a sério que gostei.
Também não tenho paciência para duas caras na mesma pessoa. São indignas que se olhe para elas.
Usesos então a pilula mental, relacional e outras que tal....
Indignidade, nem mais, certeira Pagu. Q tal, q tal.
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