Mirada de cima |
Sou uma árvore
Do que me nutrir
Assim darei
No que o vento der
Tornar-me-ei
Da luz, da lua
Da inclinação da vontade solar
Os frutos
As flores que romperei
As cores e a sombra de pascer
Sou árvore
Na torção do meu corpo
No silêncio dos meus braços
É que despontarei
(Por isso sou perene:
Não paro de ansiar.)
2 comentários:
se as árvores te lessem dançariam ao teu redor e pediriam em canto mais poesia da Tamborimzim. Muito lindo.
Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Ganhei o ano (o novo!) :)) Muita bondade tua, como seria das árvores, essas sim poetas incessantes. Mil gratas e beijinhs.
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