terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Árvore

Mirada de cima


Sou uma árvore
Do que me nutrir
Assim darei
No que o vento der
Tornar-me-ei
Da luz, da lua
Da inclinação da vontade solar
Os frutos
As flores que romperei

As cores e a sombra de pascer

Sou árvore
Na torção do meu corpo
No silêncio dos meus braços

É que despontarei
 
(Por isso sou perene:
Não paro de ansiar.)

2 comentários:

Anónimo disse...

se as árvores te lessem dançariam ao teu redor e pediriam em canto mais poesia da Tamborimzim. Muito lindo.

Tamborim Zim disse...

Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Ganhei o ano (o novo!) :)) Muita bondade tua, como seria das árvores, essas sim poetas incessantes. Mil gratas e beijinhs.