sábado, 5 de janeiro de 2013

Pouca Terra

Blasé
 
Pronto, instalado o ano, voltamos à tentação anestesiante/febril de nos levarmos pela avalanche do ressabiamento por tanta coisa que experimentamos.
 
Indubitável, caros leitores, que o mundo tem um cinismo todo peculiar e do qual, cada um de sua forma e diferente dimensão, todos acabamos por comungar. Também aqui a poupança se impõe, sensata e firme. Sem deixar de transmitir o essencial, há uma cristalina frieza que deve consolidar-se e participar na nossa maturação pensante - espero que sentimental?
 
Não esperar muito do que não sai de nós pode ser um atalhozinho corroborante, mas pontuado de algumas flores de crença nos outros. Ou é a secura. Veremos como chegarei ao final da minha jornada, mas algo me diz que é melhor começar a armazenar contentores de hidratante.

4 comentários:

Tétisq disse...

Pontua isso com flores... preferencialmente girassol que sobrevive procurando a luz do sol,reage não se deixa morrer inerte...

Tamborim Zim disse...

Belíssima imagem essa tua dos girassóis! E assim se pontua com flores:) Beijinhos Tétis!

Anónimo disse...

que a doçura de tantas flores te trepem todos os dias do ano, Tamborimzim

Tamborim Zim disse...

Oh, tanto grata! Igual e beijinhos :) Vivam as flores.