Nada dever
Ser, como Pessoa
A pessoa somente
Nada dever
E por isso
Por tão baixo custo
E tão alto risco
Nada temer do diferente
Não haver
Peias ou verbos que detenham
Cifras, notas que acorrentem
Idiomas tiranos em que se articulem
Línguas mortas
Mortas de vivas, defuntas na sua carnalidade moderna
Oca e afunilante
Nenhuma conta a acertar
Pulsos sem relógios
Sem algemas de tempo
De espaço, de burburinho inútil
Pés para que vos quero
Claro que para voos impossíveis de captação
Pelas sondas mais inteligentes
Nada dever
Apenas
Uma certa, esporádica
Auto-alegria e talvez
Solidão
4 comentários:
belíssimo poema de Tamborinzim. Gostei muitíssimo e dói.
Oh muita bondade tua. A dor de sabermos q é um pouco verdade! Beijinhos:)
:) Bateu forte*
:)) Gratinha.
Enviar um comentário